eu vi uma pescaria na praça de D. Pedro IV. era peculiar. numa das fontes, uma pessoa lançava um cordame à água cristalina que jorrava das conchas das mulheres-sereias. ali, onde centenas arremessam alguns trocos para os diversos pedidos serem aceitos, atendidos. ali, o produto dessa troca era içado por um anzol feito de pedaço de ímã. banhadas por aquelas águas, de lá saíam as moedas. aquelas pequenas metáforas dos desejos, iriam realizar alguns dos desejos do ávido pescador. o que a vontade nos faz? o que a falta nos causa? em que nos transforma a ambição? qual a necessidade que temos do que não nos pertence? fisguei essas e outras questões durante aquela pescaria urbana.
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