sábado, 7 de julho de 2012

Lisboa

a luz é bela e não cansa
em cada viela
janelas
onde braços trapezoides
sustentam o peso de olhos atentos
aos movimentos
ao desencanto
do canto da fadista
a esmolar trocados
desenrascar um trago
porque a alma necessita estar acesa
como quando o sol bate
nas pedras amareladas da igreja da Sé

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