não sopre como o vento
respire
tal como as ondas
sê forte
como o amor
arda às brasas
sinta-se firme à terra
ela não é o limite
apenas o fim
"Transformação incessante e permanente pela qual as coisas se constroem e se dissolvem noutras coisas; vir a ser".
sexta-feira, 29 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
ontem, amanhã e hoje
como se fosse ontem
lembrarei de mim amanhã
sinto-me bem por saber quem sou hoje
lembrarei de mim amanhã
sinto-me bem por saber quem sou hoje
os descontentes
desatento
desajeitado
desleixado
equilibrado
equilátero
escaleno
sossegado
sonso
safado
contente
correto
covarde
ordinário
otário
operário
nada
novo
nunca
teso
tedioso
tenaz
eficaz
equivocado
eloquente
negativo
novato
narciso
teimoso
todo
tudo
ele
eu
equitativo
desajeitado
desleixado
equilibrado
equilátero
escaleno
sossegado
sonso
safado
contente
correto
covarde
ordinário
otário
operário
nada
novo
nunca
teso
tedioso
tenaz
eficaz
equivocado
eloquente
negativo
novato
narciso
teimoso
todo
tudo
ele
eu
equitativo
doce do mar
meus pés seguem pela areia
quando a água do mar os banha
em movimentos leves
feito lençol a descer sobre a cama
é como se a felicidade
viesse do sal
junto com a brisa maresiana
para gentilmente adoçar a vida
quando a água do mar os banha
em movimentos leves
feito lençol a descer sobre a cama
é como se a felicidade
viesse do sal
junto com a brisa maresiana
para gentilmente adoçar a vida
memória dos outros
sempre que lembro
esqueço do esquecer
é verdade aquilo que dizem
recordar é mesmo viver (?)
esqueço do esquecer
é verdade aquilo que dizem
recordar é mesmo viver (?)
domingo, 17 de março de 2013
uma noite lisboeta
Lisboa anoitece
meu corpo padece
noutros tempos
luzes amareladas
nas paredes desgastadas
o avivar da alma
ruelas embalsamadas
pela atmosfera âmbar
segredam histórias de outrora
em ti vagueiam
inebriados pelo vinho
amados pelo Fado
meu corpo padece
noutros tempos
luzes amareladas
nas paredes desgastadas
o avivar da alma
ruelas embalsamadas
pela atmosfera âmbar
segredam histórias de outrora
em ti vagueiam
inebriados pelo vinho
amados pelo Fado
terça-feira, 5 de março de 2013
pensamentos adversos, sem nexos, do sim e do não
terra de ninguém
essa terra não convém
se te encontrares com pessoas do além
dizem que em todo canto
tudo é igual
eu é que não vivo no mundo real
seres humanos imperfeitos
cobram perfeição
substitua o amor e a felicidade pela razão
dê vazão a sua vida
seja ela boa ou não
siga o seu coração
sinta o ritmo, a pulsação
por favor
não me peça para não sorrir
porque no dia em que eu deixar de sorrir
pode enterrar o meu corpo
porque de certeza morri
erre uma vez
para perceber que o outro
quando apontar-lhe o dedo
possa estar ainda mais errado
ele está perdido
desalinhado
desajeitado
ame a quem te disser não
será um auto-perdão
pobre do coitado negativo
porque não terás cativo
desarme-se da caretice
não me digas chatice
silêncio é necessário para dentro
quando do teu peito
sentires tormento
sexta-feira, 1 de março de 2013
nicoly
tua força de viver
me faz aprender
a desaprender
o sofrer
o significado da vida
não provém de palavra escondida
está nas pessoas
boas
iguais a você
me faz aprender
a desaprender
o sofrer
o significado da vida
não provém de palavra escondida
está nas pessoas
boas
iguais a você
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