sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

lagartixas

Sentei por um instante num banco. Acabara de chover. Uma lagartixa subia pela parede do prédio, parou e olhou para mim. Não perguntou nada. Sequer descobri o seu nome. As ruas estão desertas. Inverno? Parece um final de domingo, dia em que somente elas saem à noite. A consciência é quem condena os homens. E quem condena as lagartixas? Vou dormir sem resposta, enquanto ela permanecerá acordada. Sem dúvida.

Nenhum comentário: