sexta-feira, 30 de julho de 2010

máquina do tempo

desconstruir o presente

agora que se desfaz
refaz
desfaz novamente
primeiro
segundo
terceiro
47 do quarto tempo

até os últimos números
infinito é difícil de chegar
infinito de quê? de quem?

só o passado importa
para os que se prendem no tempo

Um comentário:

Éder Fogaça disse...

Ótimo, Alex. Muito criativo e desconsertante. Afinal, desconstruir, apesar de instigante, é sempre assustador. Obrigado pelas visitas lá no E!? Sua presença é sempre motivo de alegria. Vá lá sempre que quiser. Será muito bem recebido. Estarei por aqui, garimpando entre teus escritos. Um abraço, cara.
Éder.