sábado, 29 de setembro de 2012

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o mesmo sol que alegra o dia, vindo depois da chuva, cega-me. não sei por quanto tempo hei de evitar a beleza das coisas. não porque quero ou desgoste, mas por passar despercebida. ou por não saber enxergar para absorver todo o oferecido. sinto calor no frio. os tons cinza e cobre do lado de lá da luz acalmam. é quando controlo as cores. é quando o branco não incomoda aos olhos. é quando a alma arranca-me um sorriso sincero por sentir-se satisfeita. daí, uma simples janela transformar-se-á em poesia, para depois continuar desconhecida.

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