sábado, 3 de outubro de 2009

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Fiquei contente em saber. Aliás, estou assim há muito tempo. É bom sentir-se bem. Em relação ao que não sei explicar, não me faça tais perguntas. Não te respondo. É visível que estamos aqui. Não de passagem. Nuvens passageiras só no verão. Esperem para ver o que acontece com quem não acorda. Aguarde o sal escorrer. Se vai como num sopro de vento na praia. Espalha areia em cima de um monte de areia. Reparaste como os dias parecem ter menos de 24 horas? Assim falo também das semanas e meses. Uma coisa é consequência da outra. Assim, sucessivamente. Acordo às nove horas e, quando dou conta, está na hora de ir trabalhar. O dia passa, hora de descanso. Também sinto algo que não sei lhe explicar. O corpo responde. Interpreta tudo o que lhe foi e é feito. "Você é o que você pensa". Pense bem nisso. Ande devargar nas horas em que tudo parece se apressar. Puxe o teu tapete. No calor, ande descalço. Isso não lhe fará bem se pensas dessa maneira. A grama é fria em dias de sol intenso. A água do mar é quente quando a temperatura está fria. O de sempre, por favor? O quê? O que é o de sempre? A vida é uma continuidade descontínua. Não se deve maquiar. Deve-se acordar e lavar o rosto. Não te preocupes com o que vier. Sabonete com creme hidratante tem um cheiro agradável. A louça está lavada e repousa no escorredor. Lágrimas escorrem do rosto de uma criança que espera o peito da mãe. Um sopro. Um vazio juvenil o acompanha por todos os lugares em que anda. Ciranda. Ciranda. Encontrei o lenço branco. Não caio mais em pranto. Sim, pode perguntar. Sim, ando contente demais. Além do que me cabe, cabe-me ainda mais.

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