quarta-feira, 30 de setembro de 2009

sonhos

Me é permitido. Então, presenteio-me com uma rosa. Arranco as pétalas de mau-me-quer. Restam poucas, as mais lindas. Se soubesses como divago o dia inteiro. Não sei ao certo do que recordo. Acordo instantaneamente. O instantâneo dissolve. De súbito, as folhas caíram sem permissão. Na mão, restou-me o caule vazio. Dois espinhos e um tapete agora branco. Adeus aos que se foram para seus lugares ou permanecem onde estavam. Permito-me abraçar a tua beleza, enquanto o chá esfria na xícara e o mate amarga. Teus versos se plantam em meu jardim. As flores hão de sorrir enquanto eu ainda estiver aqui, vivendo e semeando os meus sonhos.

Um comentário:

Dom Mimi de las Maresias buenas disse...

Parabens pelo blog,canalha!!!!